segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Pega a vassoura aí porque ninguém tem roomba aqui

 Mano, como é difícil retomar a escrita livre e sem compromisso que a Alice de há mais de 10 anos tinha.

Parece que hoje só sei escrever mensagens de whatsapp, emails para os clientes e relatórios (super interessantes, aliás!) sobre pesquisas qualitativas.

Antes aqui tinha pura poesia de uma jovem aspirante a jornalistinha, que discutia filmes alternativos em mesas de botecos pela Paulista.
Agora... vai saber - terá pura agonia de uma adulta aspirante a ser-uma-pessoa-boa-nesse-mundo-da-pá-virada, que vê série baixada (alguém ainda faz isso?) no sofá de casa (que está manchado, aliás... que ideia de comprar cinza claro...)?

Enfim.

Se o desejo de voltar tá gritando aqui dentro, implorando para pelo menos soltar algumas palavras assim de vez em quando e aleatoriamente, então vamos respeitá-lo e desempoeirar este apê. Me ajudem?

Apê que outrora era tao lírico e poético.
Tao sutil e tao denso.
Habitado por pessoas queridas e talentosas.
Pessoas que eu não vejo faz tempo (mimimi, a distância, a pandemia, as rotas dispares da vida), mas que moram também aqui no 💛 (ai, eu usei um emoji no post! Cadê as palavras rebuscadas? Agora só comunico em ícones? Aliás, alguém me explica a diferença das cores dos corações? Para mim sempre sai naturalmente esse com icterícia).

Me ajudem tirar o pó? Não vem dizer que não tem experiência nisso porque tenho certeza que somos experts.

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