Freud. Jung. Chico Buarque. Será que algum deles me entenderia um dia?
Acho que não.
Não consigo ser ninguém, quiçá eu mesma. Olho esse blog, vejo meu nome entre as colaboradoras- ou melhor, moradora do apê- e vejo o quão alhei a isso tudo pareço ser.
Olho os posts, vejo os desabafos e penso. "Mano, essas meninas mandam muito!! Ao mesmo tempo penso " Que diabos eu faço aqui?".
Acho que não sei a resposta, da mesma forma como não sei quem eu sou. Como já vi que o destino de ambas as perguntas é o triste fim das perguntas sem resposta, me conformo.
Conformada, escrevo nesse blog. Mesmo deformadamente inconformada pelo fato de não ser eu, de não lidar com isso e ainda me achar autêntica.
Conformada digo, não sei escrever bem, não tenho habilidades literárias, nem uma vida emocionante a compartilhar.
Apresento-lhes a não emocionante vida de uma pessoa normal ou A difícil saga de ser eu mesma.
O texto não tá bom, as idéias não são geniais. Mas é assim mesmo.
Pronto, falei.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
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Juli, a genialidade tá aí. Pronto, falei.
ResponderExcluir(obrigada por inaugurar o falatório do Apê nesse ano)
Ora bolas, todos nós temos algo a mostrar. Basta termos olhos para vermos o que temos de melhor.
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