segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A difícil saga de ser eu mesma

Freud. Jung. Chico Buarque. Será que algum deles me entenderia um dia?
Acho que não.
Não consigo ser ninguém, quiçá eu mesma. Olho esse blog, vejo meu nome entre as colaboradoras- ou melhor, moradora do apê- e vejo o quão alhei a isso tudo pareço ser.
Olho os posts, vejo os desabafos e penso. "Mano, essas meninas mandam muito!! Ao mesmo tempo penso " Que diabos eu faço aqui?".
Acho que não sei a resposta, da mesma forma como não sei quem eu sou. Como já vi que o destino de ambas as perguntas é o triste fim das perguntas sem resposta, me conformo.
Conformada, escrevo nesse blog. Mesmo deformadamente inconformada pelo fato de não ser eu, de não lidar com isso e ainda me achar autêntica.
Conformada digo, não sei escrever bem, não tenho habilidades literárias, nem uma vida emocionante a compartilhar.
Apresento-lhes a não emocionante vida de uma pessoa normal ou A difícil saga de ser eu mesma.

O texto não tá bom, as idéias não são geniais. Mas é assim mesmo.


Pronto, falei.

2 comentários:

  1. Juli, a genialidade tá aí. Pronto, falei.

    (obrigada por inaugurar o falatório do Apê nesse ano)

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  2. Ora bolas, todos nós temos algo a mostrar. Basta termos olhos para vermos o que temos de melhor.

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