domingo, 10 de outubro de 2010

Oh, céus!

Eu não sei vocês, mas eu demorei muito pra aprender que não somos obrigadas a viver uma vida que não nos faz bem. Não, não somos. Eu não tô falando das bobeiras de ter de assistir a uma aula que não tem nada a ver com a gente, ou das obrigacoes naturais que a vida - ou a sociedade - nos impõem. Eu tô falando das amarras que nós colocamos em nós mesmas, ou deixamos que outras pessoas coloquem, e damos a elas uma dimensão que elas não tem, uma necessidade vital que elas não possuem! E a cada momento que pensamos em nos soltar, se não estamos convictas de que podemos, de que não tem problema, nem vergonha, apertamos mais e mais os nós. Eu demorei pra dar um basta nisso! Demorei tempo de sobra para ser mais forte e ver além do que minha visão de horizonte permitia, no momento. E, no momento, ela só me permitia ver o precipício. Me escondia, bem sacana, as asas. Só quando você pula é que você vê as asas. Não tem outra... Olhar pra trás a fim de procurá-las só te atrasa. Escuta o que eu tô te falando: é só pulando e abrindo as asas que você vai ter condicões de perceber que já as tem, se não as tinha no comeco da subida...

Pula, nega. Pula.
Não se amarre ao chão seguro, mas doído, se você está pronta para voar. E não se pergunte se você foi feita pra isso ou não. Pula.
Todas as mulheres foram feitas pra voar!

É fato.

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